terça-feira, 3 de junho de 2014

Resenha: Dragões de Éter

Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltaram contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga.
Essa Influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.
Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer...
Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.
E mudará o mundo.

Essa acima é a sinopse da orelha do primeiro livro da trilogia Dragões de Éter, Caçadores de Bruxas.

Antes de iniciar, alguns avisos: eu nunca fiz uma resenha literária antes, então espero ter algum sucesso na primeira. Segundo, eu vou analisar a trilogia como um todo. Terceiro, podem haver spoilers, embora eu vá evitá-los ao máximo. Toda a saga se baseia no crescimento dos personagens como pessoas, sua evolução, e por isso quaisquer spoilers podem estragar a experiência. Enfim, vamos lá.

Dragões de Éter é uma trilogia escrita pelo brasileiro Raphael Draccon. É formado pelos livros Caçadores de Bruxas, Corações de Neve e Círculos de Chuva. Cada livro da série tem uma ótima unidade - apesar de eventos do primeiro livro influenciarem até o último, todos eles tem uma história relativamente fechada, contando com suas próprias tramas, subtramas e clímax.

Sobre a História

Draccon criou seu universo a partir da união de diversas influências. Contos de fadas e outras histórias que passamos nossa vida inteira ouvindo e conhecendo. E ele não faz questão de esconder essas influências. Alias, talvez isso torne a obra tão fantástica. Durante o decorrer da narrativa, ele guia a história para mostrar exatamente qual e a influência daquele trecho. E devo dizer que muitas vezes fui pego de surpresa, entendendo a referencia só nos últimos segundos antes dela se tornar explicita no texto.

Um comentário:

  1. Sentia dor no cérebro toda vez que a Ariane pronunciava uma gíria. E foram três livros, três...

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