Dragon's Crown - Analise

É, é uma analise de um jogo mais de um ano depois do seu lançamento. Sim, eu sei, quem tinha que comprar já comprou, ou aproveitou e pegou de graça na PSN no mês de agosto de 2014 (se ainda não pegou o seu, corre que da tempo). Não, eu não ligo para nada disso e vou dar minhas impressões sobre o jogo ainda assim. Bora lá.

Tomb Raider

Agora é hora de falar sobre o que eu achei do game. Mas antes de mais nada, essa game é um reinicio da série, sem relação com os anteriores, sendo considerado o primeiro jogo de uma nova série de Tomb Raider.

Mods de Skyrim

Esses são os mods que eu uso em Skyrim. Acho legal compartilhar, fazendo uma lista daqueles que valem a pena baixarem para diversificar o jogo. Você pode baixar mods no Nexus ou na Oficina Steam, mas é importante que leia cada descrição, pois alguns mods exigem outro mod ou que você tenha alguma DLC para funcionar.

Resenha - Dragões de Eter

Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltaram contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa Influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.

Defendendo Kill la Kill e suas roupas "depravadas"

Vamos ao que pode ser considerado um problema no anime: quando Ryuko Matoi e Satsuki Kiryuin se transformam usam roupas ultra sexys, principalmente a segunda. Segundo várias pessoas, quando as personagens femininas de qualquer midia, seja anime, mangá, séries televisivas, games, filmes, etc, usam roupas curtas é porque estão sendo objetificadas

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Lollipop Chainsaw



Hoje é Halloween, como se a gente ligasse para isso e comemorasse, mas como é época yanque de se comemorar o dia das bruxas chorosas, dos lobisomens com alergia a camisa e dos vampiros purpurinados, vamos falar de zumbis com sangue arco-íris! Ao menos é melhor do que um zumbi que se apaixona por sua comida... cade as witchs pra dar uns tapa no povo que faz essas coisas?
Apocalipse zumbi colorido, cheio de corações e arco íris, muito rock'n roll e...calcinhas, isso é Lollipop Chainsaw! Ignore alguns gameplays que você já deve ter visto, e coloque o cd na bandeja e seja feliz! Lollipop Chainsaw é um jogo hack'n slash produzido pelo estranho Suda51, o mesmo de No More Heros e Shadows of the Damned, ou seja, o que você provavelmente encontrara será referencias a cultura pop, piadas agressivas e muitas, muitas coisas nonsense!


Lollipop Chainsaw conta a história de Juliet, uma lider de torcida da escola de San Romero (pegou a referencia?), caçadora de zumbis e outras criaturas nas horas vagas. No aniversário de 18 anos da garota, ela combinou com seu namorado Nick de encontrarem-se no pátio da escola... até uma infestação de zumbis ocorre na cidade, obrigando a Juliet e sua familia a massacrarem as criaturas sem dó nem piedade. Ao chegar no pátio, Nick tenta protege-la e é mordido por um zumbi. Quase se transformando na mesma criatura que lhe mordeu, Juliet, em um ato de amor...decapta Nick. Sim, porque se você ama seu namorado, e ele estiver prestes a virar um zumbi, arranque sua cabeça (a de cima, de preferencia), e a ponha em sua cintura como se fosse um lindo chaveirinho! Nick, a cabeça falante e com uma lingua audaz, é o acompanhante de Juliet para desvendar quem foi o responsável por toda aquela confusão, além de ser responsável por grande parte das piadas contidas no jogo.


O jogo se concentra no humor, em piadas comuns, acontecimentos nonsences, piadas sexuais e até mesmo em palavrões. Essas ultimas, algumas vezes em cenários, inimigos, ou nas conversas entre Juliet e Nick, que formam dialogos engraçados, mas dificeis de se pegar no meio de milhares de cabeças e membros voando, corações e arco iris aparecendo, e zumbis tentando te agarrar, em vários sentidos. Um tanto pastelão, ele brinca com cliches típicos de filmes e seriados adolescentes que envolve alguma história sobrenatural. Claro, coisa de Suda51, grande criador de coisas estranhas. Nunca pensei que enfrentaria um Elvis Presley zumbi gigante na minha vida, e muito menos seria um fantasminha de Pacman! Apesar de várias estarem na cara, outras referencias acabam sendo entendidas por aqueles que realmente estão inseridos na cultura pop, o que não é ruim, essas pessoas só vão rir e enteder mais referencias e piadas durante o jogo.


O legal é que os personagens sabem que estão em um jogo, fazendo piadas com isso, que ao mesmo tempo são dicas para o jogador. Eles demonstram que, mesmo que seja divertido explorar cenários e descobrir histórias intrísecas com personagens complexos, o mais importante é a diversão. Para os que estão cansados de sempre acompanhar uma grande e muitas vezes complexa história quando sentam para aproveitar seu videogame, este é um jogo para desligar o cérebro e curtir, pois é simplesmente um jogo, focado no replay e em desbloquear todos os extras e conquistas.


O gráfico, um tanto cartunizado, faz jus a palheta de cores do game, coloridos até dizer chega, talvez não agrade aos mais perfeccionistas, já que algumas vezes certas coisas ficam um tanto surreais para a situação, mas como estamos falando de Lollipop Chainsaw, realidade pra que? No entanto, alguns elementos como fogo não são tão bem representados, parecendo somente a mistura de vermelho e amarelo se mexendo na tela.
A jogabilidade é ágil, Juliet acompanha os comandos perfeitamente, mesmo que você esteja apenas esmagando os botões do controle. O delay que existe na animação para passar dos pompons para a serra elétrica incomoda as vezes, pois o contrario não acontece, mas é um detalhe. A movimentação é fluída e colorida, independente se o personagem é a garota ou algum zumbi. 
Há alguns shops em todas as fases, que desbloqueiam habilidades, melhorias, músicas, roupas e imagens, para diversificar o jogo. Para os fãs de anime, poderá encontrar Juliet fazendo cosplay de duas personagens de High School the death, uma personagem de Kore wa Zombie desu ka?, além de várias roupas sexys e picantes, o que poderá fazer muitas garotas não gostarem, com razão, por explorarem muito a sensualidade da loirinha.


Juliet e Nick são um casal carismático, assim como as irmãs e o pai da garota, mas o mais legal são os inimigos, que tem um alto carisma, por mais que sejam boca sujas, loucos ou viajados. Cada fase possui um tema diferente, desde escolas americanas, a fazendas vegans e fliperamas nerds, e com seus respectivos chefes estereotipados, assim como seus respectivos desafios. Juliet é a típica lider de torcida loira, burrinha, preocupada com sua gordura e usa roupas sexy, e por ser caçadora de zumbis, leva tudo na brincadeira. Nick é o namorado atleta, que lembra um certo vampiro purpurina, galã, e que acredita em tudo o que está acontecendo ao redor com muito custo. O sensei Morikawa, velho tarado professor de lutas de Juliet, como sempre, precisa-se de um japonês ou chinês para dar veracidade ao conteúdo yanque do jogo. Cornélia e Rossalinda, as duas irmãs que farão parte do jogo, dando ajuda necessária...ou tentando enlouquecer Juliet e Nick, além de seu pai, com o topete Elvis Presley, o pai coruja que conhece a cabeça namorado de sua filha, criando um dos diálogos mais descarados e pervertidos por parte da loira durante o jogo. E a mãe, alheia a tudo, querendo somente fazer o melhor bolo de aniversário para sua filha.


O jogo conta com um repertório interessante de músicas. O rock é um genero que predomina, desde músicas dos anos 70 até dois mil e tanto, e e, alguns momentos dá margem a outros estilos musicais, como dubstep de Skrillex. Ainda é possivel criar uma playlist das cinco músicas que mais gosta oferecidas pelo jogo para tocar enquanto arranca a cabeça de seus amigos e colegas escolares. Mas não é só de rock que trilha em Lollipop, cada chefão possuí sua música própria, mostrando também o gosto de cada um, indo do rock ao punk, do funk (o original, please) ao hippie psicodélico. O som ambiente também faz jus aos personagens e movimentações, principalmente nos mini games que existem no meio das fases.


Lollipop Chainsaw tem algo tão diferente de outros jogos? Talvez, se contar com jogos que servem somente para a pura diversão com sua estupidez e simplicidade, mas não é nada inovador em seus aspectos. Comprei ele por que me interessou muito por ser um hack'n slash divertido, mesmo que cortar mais de duas cabeças zumbis apareçam animações que começam a irritar, e outras coisas chatinhas, dá para passar um dia se divertindo com os amigos. E lembre-se, façam as coisas boas durante o jogo, ao invés de tentar olhar a calcinha de Juliet toda hora, senão o final não será um dos bons!



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ultimate Assassin's Creed 3 - Song

Quando um assassino pira com o poder em suas mãos,  o que que acontece? Faz uma música sobre isso e suas desventuras!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Musicas de nossa infancia!

Dia das crianças, momento em que lembramos da nossa mágica infância e como as coisas eram tão simples! Sem preocupações, sem pressão e todo tempo do mundo para se divertir! E uma coisa que foi febre no fim dos anos 90 foi Pokémon. Até hoje a série é comentada pelo mundo e seus produtos vendem bastante, no entanto, um dos produtos, além, claro, do anime e do jogo, que mais fez sucesso foi o CD lançado na época. Não adianta negar, se você foi criança nessa época  pagava pau para aqueles que tinham o CD e tenho certeza que ouve até hoje as musicas, escondidos, em seus iPods, mp-insira um numero aqui-, no youtube, seja lá onde for! E para compartilhar essa sua negação, ou relembrar daquele CD que sua mãe jogou fora depois de um tempo porque não aguentava mais ouvir as mesmas musicas todos os dias, e mentiu falando que seu cachorro mordeu o CD todo ou foi riscado sem querer pela chave do carro, garfo, faca, etc.





quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Mochilas personalizadas


Você, meus caros leitores, talvez estejam com saudades, ou não, do post sobre coisas nerds, geeks e personalizados em nosso blog não é? Sei que não, mas hoje teremos algumas mochilas que talvez muitos de vocês gostariam de ter para ir na escola, em eventos, viagens ou qualquer outro lugar que elas seriam imprescindíveis, além, é claro, de combinar com seu moleton, suas unhas especiais, com a bolsa de sua namorada, seu Macbook, seus brincos, ou naquela festa de seu priminho mais novo aonde você é o unico jovem "diferente" da familia.






















segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Silent Hill Downpour

A vingança nunca é plena, mata a alma e te leva pra Silent Hill.

E com essa frase de inicio, eu já dou o tema do jogo. Eu nunca tive o prazer de jogar qualquer titulo da série Silent Hill, apesar de ter lido muito sobre a história dos jogos lançados até hoje, e este é o primeiro titulo que eu posso ter esse prazer, ou seja, mesmo que eu nunca tenha jogado, tenho uma boa noção sobre a saga SH. Desenvolvido pelo estudio Vatra e publicado pela Konami, Silent Hill Downpour foi lançado em 2012, para Xbox 360 e Playstation 3, um dos primeiros da série em que tem suporte 3D.

Neste novo capítulo, a história gira em torno de Murphy Pendleton, prisioneiro que estava sendo transferido para uma prisão mais barra pesada, no qual a cidade de SH ficava no caminho... qualquer lugar que você vá e tenha a cuja dita no meio do caminho, não é boa coisa.

Ele e mais três detentos seguiam em um onibus, sendo vigiados por Anne Cunningham, uma policial que tem algum problema com Murphy, mas este não faz ideia do porquê. Depois de se distrair com uma discussão causada no ônibus, o motorista se depara com uma estrada destruída e capota o veículo, fazendo com que todos entrem em Silent Hill na região sudeste, até então nunca explorada em outros jogos... não que alguém realmente deseje explorar essa cidade né? Murphy não é um exemplo de pessoa, principalmente o inicio do game, que lhe faz assassinar a sangue frio um homem que, até o momento, não sabemos a relação com o passado sombrio do protagonista, assim como o asco que a policial tem por ele.

E chove. Chove muito em Silent Hill, com fortes trovoadas e uma quantidade considerável para atrapalhar nossa visão das coisas a frente, muito pior que a simples neblina do lugar.


Há bons momentos de sustos, principalmente no inicio, quando não estamos acostumados com os monstros, ou partes do cenário que possam te trollar e faze-lo ter um pequeno pulo da cadeira pela maneira repentina de aparecer, e apesar disso, o jogo acaba não sendo tão assustador assim, pois há uma hora em que os pouquissimos monstros acabam sendo tão comuns quanto olhar a cara de Murphy. Nas outras séries, cada monstro possuía um tipo de significado forte, vide Piramide Head e sua forte conotação com a vontade sexual monstra do protagonista daquela série, que nesta, o unico que tem equiparação seria "bogeyman", mas não chegará ser tão marcante quanto a cabeça de piramide. No entanto, cada monstro nos deixa intrigados pelos seus significados, uma marca registrada da série. Se você não jogou ainda ou não deu final, e não quer receber spoilers, pule os próximos parágrafos até a imagem do carteiro.

Incialmente temos uma das figuras marcantes do jogo, que estará atormentando Murphy E Cunningham, o Bogeyman, uma ilusão criada a partir da tentativa de um indivíduo de racionalizar seus crimes, tentando culpar inteiramente os outros pelos próprios erros. Ele tambem pode representar a autodestruição que a busca por vingança causa. Murphy acredita que o assassinato de Napier e seu acordo posterior para matar outro homem foram aceitáveis ou justificáveis, enquanto Anne vê Murphy como Bogeyman, pois culpa-o pelo assassinato de seu pai, e acredita que isso é o suficiente para tirar o peso na consciência por querer matá-lo e por outros atos que cometeu para que esse fosse transferido para sua prisão.

Doll e Shadow, respectivamente, representam o sofrimento que Murphy sente pelo assassinato de seu filho e seu desejo de vingança. Enquanto o ódio e desejo de vingança (Sombra) distrai ele, a culpa e dor da perda (Boneca) podem atacar. Já a aparência em si pode representar tanto o assassino que se focava na beleza e sexualidade das vitimas, quanto a repressão sexual de Murphy durante a prisão.

Monocle Man representa John Sater, que se considerava ou era considerado por Murphy como um monstro. Isso é sugerido por aparecer nas cavernas onde o trem descarrilhou, causando o acidente que causou uma culpa suicida em JP. Ele é hostil com Murphy porque esse não reconhece sua culpa sobre a morte de Patrick Napier. O monoculo-holofóte pode representar o medo que Murphy tem da conversa que podia expor seus crimes passados.


Juggernaut representa o medo que Murphy tem de outros presos. Também representa o medo que ele tem de si mesmo, de seus crimes, e de como se vê como um monstro. A agressividade e força podem representar também as pessoas influentes e poderosas, representados pela capacidade de arrancar portas de celas e na cena em que ele é visto com dois minions encoleirados. Minions representam brigas e tumultos entre detentos e gangues da prisão. O aparelho de metal que segura seus olhos e o sorriso eterno podem representar a administração controversa de injeção intravítrea, de drogas que deixam mesmo os mais violentos em estado dócil, simbolizados pela falta de controle deles a seu estado de espirito. Sobre os medos de Murphy, eles provavelmente representam o aumento da brutalidade e a vontade de matar que ele adquiriu.

Weeping Bats são criaturas que vivem em cavernas em baixo de Silent Hill. Também são animais que tem medo de luzes, e que dizem atacar humanos, embora não existam registros. Pode representar o medo de Murphy de autoridades e da cadeia, sendo muito furtivo e rápido. Também pode ser o medo de outros presos, e sua eterna vigilância para não ser atacado. Normalmente são encontrados encolhidos, mas se levantam em seu tamanho imenso quando são ameaçados. Quando não estão sob ameaça, normalmente olham constantemente sobre os ombros, como se esperassem que algo viesse apunhalá-los.

O Void pode ser uma manifestação da culpa de Murphy por seus crimes. Na primeira perseguição, é possível ouvir Frank Coleridge dizendo “Você não pode fugir de si mesmo, Murphy”. Também pode significar seu lado negro, que ameaça consumi-lo. Algumas interpretações diz que representa o conceito pós-freudiano de Thanatos, que personifica o desejo de destruir a si mesmo, por ser mais fácil que lutar para viver e aceitar a culpa por suas ações. O Void pode, por fim, ser o sofrimento de alguém que perdeu uma pessoa muito querida, tornando-se vazio. Esse pode ser o sentimento que Carol Pendleton teve ao perder seu filho(ó o spoiler! Eu avisei).

Screamer representa varias coisas. Entre elas as sirenes da prisão e da policia, uma vitima de assassinato, com o corpo putrefato e os gritos que este soltou enquanto lutava, o medo que Murphy tem de encarar sua mulher, que acredita que culpa-o pelo assassinato do filho, e representa tambem a psique de Sanchez, um possível estuprador. Seu rosto é esticado e deformado, podendo representar que ele espancou alguma das vitimas ao ponto dela precisar fazer reconstrução facial. O casaco de carne, mais rasgado perto da altura dos seios, sugere violência sexual e sadismo.

Tormented Soul representam as pessoas inocentes que sofreram pelas ações de Murphy. Ao joga-las contra um Void, representa o sacrifício de seres inocentes para sua conveniência. Wall Corpse representa o modo como Murphy esta preso a seus pecados, e seu modo de agir, atacando quando chegam perto, representando o modo como Murphy é frio e distante com as pessoas.


Agora chega de spoilers. Silent Hill Downpour mostra muito bem o que a vingança pode trazer a uma pessoa...ou talvez não trazer, no caso de Murphy. Sobre a cidade, há muitas side missions que demonstra que ali existiu uma cidade, que haviam moradores com seus problemas cotidianos, e mesmo demonstrando uma área abandonada, suja, destruída e sem ninguém, além do misterioso carteiro, da freira, Dj Ricks, Cunningham e o próprio Murphy, consegue passar a sensação de que ainda há alguém no meio daqueles escombros. Apesar de ter uma boa vista, o jogo peca em vários momentos, principalmente na questão de frames. Haverá partes em que o jogo travará, e a resolução de um lugar para o outro será falho, deixando a desejar várias e várias vezes, assim como a chuva e a neblina, pode não dar aquela sensação que os desenvolvedores desejavam. Apesar disso, os efeitos de água são bem feitos, podemos observar melhor quando chove, cuja roupa de Murphy ficará molhada, trocando sua textura, é um efeito bonito, assim como os clarões do trovão, a pouca visibilidade quando cai um pé d'água pesado, ou passamos encima de uma poça, não é a toa que o título recebe esse nome, a água é um elemento fundamental em Downpour.

Mas a cara de Murphy não ajuda tanto. Não estou dizendo que ele é feio, e sim que suas emoções, desespero e qualquer expressão que tenta passar, é digno de um filme de terror japonês. A falta de expressão não nos trás a simpatia para com os personagens, sendo uma grande falha para um jogo de 2012 a falta de expressão nos personagens, que só se salva pela ótima dublagem de David Boyd Konrad, a voz de Murphy. Para a proposta de um jogo no nível que Silent Hill é, essa falta de expressão é um enorme pecado para com o jogo.


A transição de um mundo para o outro é de arrepiar, pois ai você sabe que a coisa está feia, e ficará se perguntando que merda o senhor Murphy Pendlenton fez para ir parar nessa cidade, nessa situação. O mundo paralelo é lindo, na sua forma, claro, deixando-o com vontade de correr logo para o final dele, sair daquele lugar e voltar a realidade, principalmente quando o Void está atrás de você.

Os enigmas são ótimos, muitas vezes intuitivos, e sua resolução muitas vezes é tão besta, que a gente fica com cara de tacho ao perceber o quão complicados conseguimos ser para resolver algo tão simples! E a melhor parte: Você pode deixar o jogo no nível que desejar, e os enigmas em outro nível, ou seja, você pode jogar em Easy e escolher a opção Hard para os desafios, para aqueles que preferem desafios maiores, para queimar a caixola, sem se preocupar com a dificuldade com os monstros te atrapalharem, e vice versa. E outra coisa boa: o jogo tem legenda em português  O que significa que se você não entendeu a história, é um tapado, pois agora não tem nenhuma desculpa para isso! No entanto, é interessante ver como a empresa se preocupou em legendar na língua do país, demonstrando que o mercado de jogos do Brasil é crescente a cada dia, apesar dos altos impostos e da pirataria rolando solta...

Daniel Licht, o mesmo compositor do seriado Dexter, fez a trilha sonora. Encaixando-se perfeitamente no jogo, temos vários momentos de apreensão, solidão e angustia quando andamos pela cidade, e um tanto empolgante quando há alguma batalha, coisa que o jogo acabou se pautando, um jogo com bastante luta, sendo quase um de seus focos, que pode ser dado como falho em alguns momentos. Claro, levamos em conta que estamos controlando um homem que, se lutou, foi só na prisão, mas que não tem nenhuma experiencia em combate, sendo assim passível de erros e deslizes no momento do combate, mas essa possibilidade de conseguir lutar a toda hora, matando quase todos os monstros, acaba dando uma aliviada no medo, pois acostumamos com a cara de cada um, por mais feia que eles sejam.


Você pode usar qualquer coisa para lutar, desde uma faca a frigideiras, martelos, pás, cadeiras, estas quebráveis, se tornam pedaços de paus úteis no momento de desespero, além de uma espingarda e um revolver, que ajudarão quando houver muitos inimigos,mas  o excesso de lutas acaba deixando o jogo com menos terror, ao menos eu pouco ficava aflita, no máximo, assustava com as aparições repentinas dos monstros, e mesmo com o rádio chiando, a unica coisa que acaba ficando com medo, é o medo de levar susto, mas talvez eu esteja jogando errado, dando a cara a tapa e entrando com tudo em qualquer canto, sabe como é né  tá com medo e precisa entrar no lugar? Abra a porta e corra feito um amante fugindo do marido! Mas os sustos continuam, em vários efeitos de cenário, aparições de monstros em momentos improváveis, músicas e situações. Nunca me assustei tanto com uma privada quanto aqui!

Como de praxe, há vários finais, o verdadeiro (que alias, eu consegui fazer de primeira), o falso, o ruim,  o pior, o engraçado,como há em outros jogos da série, sempre modificados pelas suas escolhas e ações no jogo, mesmo que estas escolhas sejam em pouquíssimos momentos, definindo um pouco o caráter de Murphy até o resultado final.

Silent Hill Downpour é um ótimo jogo de suvivor horror, tem uma história magnifica, macabra e revoltante após descobrirmos cada detalhe, no entanto, nos faz pensar se a máxima de seu Madruga realmente não está corretíssima. Mesmo com vários problemas, o jogo é uma ótima pedida para quem gosta de histórias complexas, quem é fã da série ou suvivor horror, ou ambos. Meus gafanhotinhos, se comportarem mau, cuidado, vocês poderão tombar o carro e parar em Silent Hill, o purgatório na terra!

"Este sou eu. Sempre fui o meu pior inimigo, aquele que sempre estraga e coloca os outros para baixo. Tentei muitas vezes começar de novo e encontrar meu caminho para a paz, mas depois... Voltar e ouvir o Capelão dizer que eu não deveria me punir, mas é a única coisa que resta sob meu controle. Talvez esse lugar horrível seja exatamente para onde eu tinha que ir todos esses anos."


sábado, 6 de outubro de 2012

E ai, já decidiu?

Muitos leitores do blog podem não votar, mas haverão aqueles que serão obrigados a irem nas urnas de amanhã faze sua votação para escolher o prefeito e o vereador da cidade. Para quem não sabe o que cada um faz, vale ler este artigo feito pela nossa antiga escritora Steam Wing, que é muito bom por sinal, e bem explicado.

Mas para estar preparados, nada melhor do que ouvir uma musica para anima-los para amanhã! Não, não é nenhuma propaganda eleitoral, mas achei muito pertinente coloca-la aqui. Sua letra não é nada de diferente do que todos falam por ai, mas uma musica é um bom incentivo para pensar bem em quem cada um irá escolher.