Nova
Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de
fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres
racionais, algumas delas se voltaram contra as antigas raças. E
assim nasce a Era Antiga.
Essa
Influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo
Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis
mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de
Bruxas.
Primo
Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia,
satisfeito, a paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas
começam a acontecer...
Uma
menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia
negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas
silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela
magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais
sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e
esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E
duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma
intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família
real.
E
mudará o mundo.
Essa
acima é a sinopse da orelha do primeiro livro da trilogia Dragões
de Éter, Caçadores de Bruxas.
Antes
de iniciar, alguns avisos: eu nunca fiz uma resenha literária antes,
então espero ter algum sucesso na primeira. Segundo, eu vou analisar
a trilogia como um todo. Terceiro, podem haver spoilers, embora eu vá
evitá-los ao máximo. Toda a saga se baseia no crescimento dos
personagens como pessoas, sua evolução, e por isso quaisquer
spoilers podem estragar a experiência. Enfim, vamos lá.
Dragões
de Éter é uma trilogia escrita pelo brasileiro Raphael Draccon. É
formado pelos livros Caçadores de Bruxas, Corações de Neve e
Círculos de Chuva. Cada livro da série tem uma ótima unidade -
apesar de eventos do primeiro livro influenciarem até o último,
todos eles tem uma história relativamente fechada, contando com suas
próprias tramas, subtramas e clímax.
Sobre
a História
Draccon
criou seu universo a partir da união de diversas influências.
Contos de fadas e outras histórias que passamos nossa vida inteira
ouvindo e conhecendo. E ele não faz questão de esconder essas
influências. Alias, talvez isso torne a obra tão fantástica.
Durante o decorrer da narrativa, ele guia a história para mostrar
exatamente qual e a influência daquele trecho. E devo dizer que
muitas vezes fui pego de surpresa, entendendo a referencia só nos
últimos segundos antes dela se tornar explicita no texto.
Sentia dor no cérebro toda vez que a Ariane pronunciava uma gíria. E foram três livros, três...
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