Bem, não sei se vocês gostaram do Episódio 1, mas isso não importa, porque agora estamos no episódio 2! Desta vez eu não irei detalhar tanto, até porque aquele foi o primeiro post daquele jeito e eu estava vendo como ficaria. Irei pegar as partes mais importantes do episódio, e numa mesclagem com uma matéria no outro blog, comentar o que realmente pode-se dizer do ocorrido e dos acontecimentos que são mostrado em Michiko e Hatchin, ou seja, estamos fazendo um post aonde eu exponho o episódio e os acontecimentos nele, enquanto SteamWing (que vive mudando o nome aqui no blog -Q) faz uma analise sobre pontos importantes que o anime pega...Isso é,quando tiver tempo.
Inicialmente sabemos o porque Michiko
foi presa, parece que estava envolvida em ataques de um grupo de
crimes, apesar de negar tudo, as provas mostram o contrario, por isso
foi posta na prisão de Diamandra, que segundo o que se sabe, é o
Alcatraz do Brasil. Michiko, tu é mais perigosa que qualquer líder
do tráfico!
A policial que a capturou é Atsuko,
uma moça com um enorme afro loiro, que é muito bem provocada por
Malandro, diga-se de passagem que a garota dá um foda-se total no
que esta ocorrendo, principalmente quando mostra sua língua a
Atsuko. Não porque, se você é suspeito ataques em crimes
terriveis, vai para uma prisão a la Alcatraz e a única chance de
escapar é morrendo... o que de ruim pode acontecer com você agora?
Atsuko foi promovida a sargento, e
claro, não podia deixar Michiko sem essa novidade! Mas o que tudo
indica, elas parecem bem conhecidas... Assim com a outra, a morena
informa que já é a terceira vez que tenta fugir, ou seja, essa
prisão não era tudo o que pintavam, pois se ninguém escapava,
Michiko então se tornou uma lenda desde o momento que conseguiu essa
façanha no primeiro episódio. Pelo jeito, para a malandragem (sem
trocadilhos aqui), não existe prisão de alto nível!
OH! As duas eram amigas de infância!
Bem, se são, hoje em dia parece que as coisas mudaram de rumo.
Porque duas amigas chegadas da infância chegaram a vida adulta e
agora se tornaram “inimigas”? Sim, entre aspas, pois no fundo,
tem algo mais ai. Mas independente disso, as duas brigam, uma briga
particular, diga-se de passagem, até a policia ali
interferir....Como?
Espancando-a! Claro, pois para parar um
detento, deve usar a violência para que estes se comportem e
percebam quem manda! Acho que o capitão Nascimento deu treinamento
para esses policiais.
Voltando para a prisão, a TV de um dos
poliças estava ligada, e Michiko recebe a informação que dois dos
integrantes do crime organizado morreram em uma explosão. E isso
mexe com ela... oh! A história está ficando cada vez mais
intrigante! Mas quem disse que os policiais ligam para o que a outra
sente? Ela é considerada uma assassina perigosa mesmo!
Voltando aos dias atuais, a policia com
seus fusquinhas foram investigar um assalto em Lentilha... Não sei
porque, mas eu acho muito legal esses nomes de comida e frutas para
as cidades ficticias! Diga-se de passagem que uma cidade chamada
Porciúncula, esses nomes são os mais normais que tem.
Descobrimos que Atsuko e os policiais
estão indo atrás de um assalto com reféns feito por nada mais nada
menos que Michiko! Eles são da divisão especial, então nada melhor
do que eles para lidarem com alguém tão perigoso como a garota.
Chegando por la, vimos que tem uma
mulher nada haver com a nossa morena. Atsuko não virou sargenta a
toa, ela consegue driblar da mulher estranha, rendendo-a e dando
ordem de prisão para Diamandra, não porque ela era a verdadeira
Michiko, e sim por estar usando o nome da garota por isso. Percebe-se
que ela não gosta que usem o nome da outra para cometer crime... e
volta o passado!
A afro mostra a morena a foto de um
bebe chamada Hana Belenbauza Yamada... não me pergunte porque ela
tem um sobrenome japonês, talvez a mãe dela era japa, quem sabe?
Não é porque pode ser mestiça que ela venha ter cara de japonesa!
Mas essa foto intriga Michiko, pois de alguma forma, essa é a filha
de Hiroshi Morenos, um dos caras que morreu no ataque do onibus! OH!
Novamente em nossa realidade, Hana e
Michiko estão caminhando pela estrada naquele sol ardente, aonde a
única coisa que conseguem ver é pasto e mais pasto. Enquanto
descansam, descobrimos que o pai dela é...HIROSHI! Ah...droga, eu
revelei ali encima... Enfim! Michiko era apaixonada por ele, mas logo
ele foi embora e morreu, e por isso a morena quer ir vê-lo...em? Até
Hana estranha com isso, como ir ver alguém se essa pessoa morreu?
Sim, ele morreu a onze anos atrás em uma explosão de ônibus, e sua
filha tem nove anos... WHAT?
Ok, Michiko não acredita que ele
morreu, e sua única prova é a filha dele, Hana. E para comprovar
que ela realmente é a menina quem estava procurando, pede para
mostrar a tatuagem que a garota ganhou quando era bebe... Sim, a
garotinha tem uma tatuagem feita quando ela era bebe! A mesma que
Michiko tem em seu abdômen, diga-se de passagem que é uma tatuagem
do crime organizado que ela participava. A menininha nega a
existência da tatuagem, mas não deixa com que veja também.
Parando em um posto de bandeira branca
que não tem nem uma gota mais de gasolina, com certeza foi autuado
pela fiscalização, ou até mesmo pela policia, apesar de continuar
aberto, sabe-se lá o porque, mas como é Brasil, e como o dono do
posto diz que tem uma cidade perto chamado Ladrão, imagino que esse
posto faça parte de uma coisa muito mais profunda envolvendo crime
organizado, quadrilha e traficantes. Ou é só um empecilho para
Michiko destruir a maquina de bebida e ficar puta da vida, jogando a
garrafa de cerveja no chão e ouvir um sermão de limpeza de Hana...
como se a morena ligasse para isso. Assim como se qualquer pessoa
ligasse para o lixo jogado no meio da estrada, né?
E não, Michiko não liga se não pagou
por aquela bebida, ou se jogo o lixo em qualquer lugar, ela nunca
será politicamente correta, nem aqui, nem na china, e muito menos no
Japão. Apesar da indignação pelo fato de Hana ligar para isso, a
morena propõe se ela fizer tudo certinho como a garotinha deseja,
ela mostraria o abdômen para saber se tem ou não a tatuagem, mas a
persuasão não funciona direito com Hana, e esta, incomodada por ser
chamada pelo nome, pede para não mais chama-la assim, o que rendeu
um nome que mais parece um espirro: Hatchin.
O padre é interrogado pelos policiais
de Atsuko sobre o ocorrido, e esta, nem mais se surpreende pelo jeito
que a sua ex amiga faz para chegar chegando. Pois é, quando se tem
amigos porras loucas, você espera-se de tudo sem se surpreender com
nada.
Interrompida por Maria, sim, aquela
garotinha filha do padre, Atsuko sem nenhum pudor o licença, ergue o
vestido da outra para saber se ela tem tatuagem ou não, e logo é
informada que Michiko levou consigo uma garotinha, e como uma boa
sargenta, ela deduziu o que a outra estava por fazer.
Como já disse, a nada politicamente
correta da Malandro começa a comparar Hana com Hiroshi, falando
algumas besteiras, deixando a menininha sem jeito. Mas aqui não
quero resaltar a conversa e sim os detalhes da cena. Elas estão em
um restaurante de esquina, haviam almoçado, e no chão o que a gente
encontra? Um cachorro e um monte de papel jogado no chão,
provavelmente usado, como a gente encontra em qualquer lugar. Um
detalhe um tanto quanto interessante para o anime, pois normalmente
vemos ruas limpas, mas não nesse anime, não aqui, pois esses
detalhes que de fato existe, se encontra, e os japoneses não
esqueceram de por. A sujeira do Brasil feito pelos próprios
brasileiros, é retratado aqui no cenário de fundo.
Agora sim, voltando a conversa, Hana
pergunta se ela não for a garotinha que Michiko estava procurando, o
que ela faria? Leva-la de volta ou ficar com ela!? Não, iria
abandona-la, já que ela não teria saco para cuidar de uma criança
que não a interessa...O que? Chocado? Ela já é procurada pela
policia, acha mesmo que o conselho tutelar vai querer cair encima
dela por ter sequestrado a garotinha? Ou melhor, te-la tirado do
inferno que estava antes?
Outra cena interessante é a TV, sempre
ligada na Globo...digon! No canal de noticias do bar, já foi
noticiado que Hana foi sequestrada por Michiko, mas a noticia ainda
diz que não parece ser por resgate. Grande Atsuko! Ela já sacou o
motivo da morena ter sequestrado a garotinha. E esta informa a
Hatchin que simplesmente irá protege-la contra tudo e todos caso
seja a menina que estava a procura, e apesar de já não conseguir
mentir, Hana ainda nega tudo.
Antes de realmente ir embora, Michiko
da um jeitinho no dono do bar “Amigo”, sim porque o mais legal de
tudo, é que a gente pode ler os letreiros, placas e afins do
cenário! Quer coisa mais mágica que isso? Rapidamente a policia a
encontra, e ironicamente ela diz que todos ali são amigos dela. Uma
clara discussão entre as duas amigas de infância ocorre, e pela
conversa, dá pra ver o quanto uma tá ressentida pela outra ter se
tornado o que se tornou, assim como Atsuko ter tido a mesma origem de
Michiko, sabe exatamente como a outra era, mas agora é alguém da
lei, ao contrario da outra, que continua sendo uma trombadinha sem
noção de marca maior, mesmo depois de adultas.
O padre, obviamente, está junto dos
policiais para fazer negociação, e realmente, ele revela que estava
por enganar o governo, clamando para a outra voltar, senão ele entra
em dificuldade por cortes da previdência infantil, ou seja, tudo o
que foi comentado aqui e aqui, o padre está fazendo, somente usando
a outra para pegar dinheiro fácil do governo, e vendo que seu
dinheirinho está sendo tirado pela Malandro, ele fica bravo, mas
nenhum policial realmente se importa por esse fato, a única coisa
que querem é Michiko, tanto que vale até a provocação da sargento
para tanto.
Malandro que é Malandro, sabe o que
fazer para escapar, o que vale de tudo! Quantos casos de ladrao a
gente já não ouviu que fez loucuras para escapar da policia? Chamar
a outra para dizer algo importante, mordendo a orelha dela e a
fazendo como refém foi uma das melhores estratégias de fuga que a
nossa morena poderia fazer!
Ainda na ganância, o padre lembra que
se Hana morrer, ele ganha pelo seguro de vida dela... Olhe aonde a
ganância de uma pessoa vai! Ainda por ironia, é um padre, cuja
função é semear o bem, mas que tudo faz errado. Certeza que isso é
uma critica a certas coisas que a gente vê por aqui sobre certos
lideres religiosos, assim como certas idéias de pessoas que só
querem dinheiro, fazendo de tudo, até mesmo dar o fim a vida de uma
garota inocente.
Uma perseguição ocorre, deixando
Atsuko para trás, sim porque aqui policial não liga se ela é a
sargento que estava amarrada e jogada no chão, eles querem é
Michiko, viva ou morta, não importa, mas sim captura-la! E dai que
tem uma feira cheia de civis? E dai que há muitas barraquinhas de
venda? E dai que um tiro pode acertar um inocente? Tudo o que importa
é correr atrás da Malandro!
Hana fica para trás, e é perseguida
pelo padre, ele ainda é péssimo em tiro, e erra todos os que ele
atirou, e por incrível que pareça, ele não acertou nem uma bala
perdida em qualquer outra pessoa...acho que se ele tivesse uma arma
mais forte, a arma voltaria contra a testa dele, de tão ruim que é
essa criatura em atirar! Hana revida os ataque tacando a cruzinha que
ela carrega no pescoço na testa do padre! Jesus tem poder! Ainda
acho interessante essa parte em que o padre pisa na cruzinha, para alguém religioso, isso é considerado blasfêmia! Não é? Mas como ele é lider de uma igreja, ele é escolhido por Deus mesmo,
e por isso o que faz é o certo!
Hana summona Michiko, que a resgata do
padre, que cai, literalmente. Hana resgatada pela morena, e Atsuko
louca da vida pela incompetência dos policiais ao tentar perseguir e
capturar a outra, o episódio assim termina, com Hatchin dizendo a
verdade sobre a tatuagem, sabendo que a morena nada fez para ser
presa além de zoar por ai. Logo descobriremos o que realmente
Michiko fez para ser presa, e qual era a relação dela com Hiroshi,
o crime organizado, Atsuko e até mesmo Hana. Nos próximos episódios
terão referencias a muita coisa da nossa cultura, coisa que a nossa
própria TV faz questão de esquecer.
Mapeando um pouco o anime, não lembro se fiz isso na matéria passada, o anime se passa em cidades ou localidades de nossas cidades reais, como Rio de Janeiro, Recife, Olinda, São Luis e Barreiras. Não que em algum momento essas cidades são citadas com seus nomes originais, mas de maneira ficticia, para que possamos tentar imaginar em qual das cidades está passando, ou região do Brasil! Mas enfim...
Espero que eu possa escrever logo o terceiro episódio!
Análise do Episódio 2